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Batistuta confessa: “Pedi para que cortassem minhas pernas por causa da dor”

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O ex-craque do futebol argentino Gabriel Batistuta falou da dor de tornozelo que sofreu trás deixar o profissionalismo em 2005, que o levou a urinar na cama por não poder se levantar e clamar para que lhe cortassem as pernas.

O ex-craque do futebol argentino Gabriel Batistuta falou da dor de tornozelo que sofreu trás deixar o profissionalismo em 2005, que o levou a urinar na cama por não poder se levantar e clamar para que lhe cortassem as pernas, em declarações para uma entrevista da televisão.

“Deixei o futebol e de um dia para o outro não podia caminhar mais. Aos dois dias não podia caminhar. Urinei na cama, tendo o banheiro a três metros, porque não queria levantar. Eram as 4 da manhã e achava que ia doer o tornozelo se eu me levantasse”, contou ao canal esportivo argentino TyC Sports.

Batistuta, de 45 anos, se retirou do futebol profissional em 2005 no Catar trás uma longa carreira que lhe fez brilhar na Itália, onde jogou na Fiorentina, Roma e Inter de Milão.

Com 10 gols, ‘Batigol’ é o maior goleador da seleção argentina em Mundiais, trás participar de três copas do mundo (EUA-1994, Franca-1998 e Japão e Coreia do Sul-2002).

“Fui no doutor (especialista em traumatologia e ortopedia Roberto) Avanzi e lhe pedi para que cortasse minhas pernas. Ele me olhou e disse que eu estava louco. Eu insistia, não podia mais, vivia mal-humorado. Não posso descrever a dor, é impossível de transmitir”, detalhou.

O ex-jogador do Newell’s Old Boys, River Plate e Boca Juniors na Argentina contou que pensou em que a solução era cortar as pernas vendo Oscar Pistorius, o atleta sul-africano que sofreu uma dupla amputação e que tem várias marcas mundiais.

Porém seu médico negou e em troca fez “uma colocação de tornozelo por meio de parafusos”.

“Pediu para que escolhesse em que perna fazer, porque nas duas não podia. Foi a direita, dava na mesma. Meu problema é que não tenho cartilagens nem tendões. Meus 86 quilos estão apoiados sobre os ossos. E o osso contra osso gerava dor”, detalhou.

Contou que “a situação foi melhorando, apesar de que passou muito tempo” para poder caminhar sem problemas e então começou a jogar golf.

“Estou muito melhor faz três anos”, adicionou.

Texto e foto: AFP

Edição: conmebol.com

 

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