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Uruguai estará na Rússia para ser protagonista, diz Forlán

Pela primeira vez desde 1990, Diego Forlán está se preparando para uma experiência única: torcer para a seleção uruguaia como amador em uma Copa do Mundo da FIFA. Sem dúvidas, uma situação especial para quem soube defender a Celeste em cada uma das suas participações mundialistas desde então.

Atualmente na liga de Hong Kong, onde quebra redes com a camisa de Kitchee, o melhor jogador da África do Sul 2010 fez um espaço em sua agenda para analisar tudo relacionado ao torneio na Rússia: as opções da equipe de Óscar Tabárez, o peso de Luis Suárez, seu papel como torcedor.

Diego, como encara um ano mundialista em que, pela primeira vez em muitos anos, não se disputa um lugar na Celeste?

É diferente, mas não é algo que feito de um dia para o outro. Isso seria mais duro. Quando terminou o Mundial do Brasil, já sabia que ia ser muito complicado estar na Rússia. Fui assimilando dessa maneira. Quando comece o torneio e o veja, obviamente vou ficar com vontade de estar jogando. Mas tive a possibilidade de estar em três oportunidades, de ter um grande torneio em 2010… Não mudo isso para voltar a jogar! Foi espetacular o vivenciado.

Se tivesse que escolher um momento para lembrar para sempre desses torneios disputados, qual seria e por que?

No grupal destacaria a vitória contra o Ghana na África do Sul (NdR: quartas de final em 2010). Uma partida que estava quase perdida e terminamos ganhando nos pênaltis de maneira incrível. E no pessoal devo marcar o final desse Mundial, quando ganhei o prêmio Bola de Ouro para o melhor jogador e acabei como um dos goleadores.

Sente saudade de algo da seleção?

Não, na verdade não. Retirar-me da equipe foi uma decisão pessoal, e estava muito convencido do que estava fazendo. Estive mais de 10 anos na seleção, com momentos bons e maus. Mas foi espetacular. E o mais lindo é que terminou bem. Se tivesse terminado mal, hoje, talvez dissesse que adoraria voltar. Mas não fiquei com sabor amargo.

Como é o Forlán torcedor da seleção? Apaixonado? Tranquilo?

Vejo os jogos muito tranquilo. Confio na seleção e nos jogadores. Assim foi na eliminatória, menos um momento em que a equipe perdeu alguns pontos e parecia que poderia se complicar. Mas via que estavam bem. Classificamos comodamente, é muito valorável. Agora vem o Mundial e estou tranquilo porque conheço a equipe técnica, sei como se manejam e sei tudo o que os jogadores fazem para deixar tudo pela camisa. Não significa que vamos ganhar o Mundial, mas… tomara que sim!

Entre esses jogadores está Luis Suárez. Que importância ele tem na equipe atual?

Tanto Luis como (Diego) Godín ou (Edinson) Cavani, são jogadores que já estão há muito tempo na seleção. São importantes. Suárez é um jogador fisicamente muito forte, que se maneja muito bem. Tem muito gol, mas hoje em dia dá muita assistência também. Ter chegado ao Barcelona lhe permitiu melhorar neste sentido. Cada vez tem mais visão. E pode jogar de diferentes maneiras: uma quando joga na seleção, outra no Barcelona.

Em 2010, Enzo Francescoli nos disse que o senhor tinha tudo para superá-lo em importância com a seleção. Sete anos depois, Forlán pode dizer o mesmo de Suárez?

É complicado. Passaram grandes jogadores! Acho que isso vai passando de geração a geração. E obviamente depende muito dos resultados esportivos. Sempre digo que depende de gostos e momentos. Mas se a gente estuda e vê a história do futebol, há grandes jogadores que ganharam muito, e grandes jogadores que não tiveram a oportunidade de ganhar algo.

Já pelo fato de que te considerem como um dos tantos já é um privilégio, mas é uma opinião muito pessoal de cada um.

Para que estará o Uruguai na Rússia?
Estará para ser protagonista, sem dúvidas. O importante é passar pelo grupo, isso é o mais complicado. Às vezes você começa perdendo a estreia, como aconteceu conosco no Brasil, e depois você precisa vencer para continuar na competição. Todos os rivais são complicados, mas o Uruguai tem um time bom o suficiente para estar lutando contra as grandes seleções.

Se temos em conta que somos um país pequeno estamos em desvantagem, mas sei que a maioria dos rivais que conhecem ou estiveram com muitos uruguaios, preverem nos evitar. Isso é claríssimo. O Uruguai incomoda muito, ninguém gosta de jogar contra nós. E é muito bom sentir isso.

 

 

 

 

 

FIFA.com

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