• O ‘Pistolero’ se despede da seleção ‘charrua’ no jogo contra o Paraguai pelas Eliminatórias Sul-Americanas.
  
  
• É o maior artilheiro de todos os tempos da seleção uruguaia, com 69 gols em 143 partidas.

O adeus de Luis Suárez será em casa, no Estádio Centenário de Montevidéu. Goleador implacável e protagonista de momentos inesquecíveis no futebol mundial, o atacante encerra quase duas décadas de trajetória na equipe de seus amores, como um dos pilares de uma época gloriosa.

Maior artilheiro da história do Uruguai com 69 gols em 143 partidas, o ‘Pistolero’, junto com Edinson Cavani e Diego Forlán, formou um trio memorável no ataque ‘charrua’.

Seu primeiro jogo com a seleção celeste foi em 2007, aos 18 anos, em um amistoso contra a Colômbia, e seu primeiro gol foi contra a Bolívia em uma partida das Eliminatórias Sul-Americanas para o Mundial da África do Sul 2010.

Suárez, com 37 anos de idade, deixa a Celeste com um título de campeão continental na CONMEBOL Copa América – Argentina 2011 e um quarto lugar na Copa do Mundo da África do Sul de 2010. As oitavas de final no Brasil 2014, as quartas na Rússia 2018 e a participação na fase de grupos no Catar 2022 completam sua trajetória mundialista.

O atacante participou de cinco edições da CONMEBOL Copa América e foi campeão na edição de 2011 na Argentina, marcando um gol sobre o Peru na fase de grupos, mais dois no jogo de volta contra o Peru nas semifinais e um gol na final contra o Paraguai.

Considerado um dos melhores atacantes do século XXI, comoveu-se até as lágrimas ao revelar, em uma conferência de imprensa, o fim de sua carreira com a seleção uruguaia, na qual chegou faz mais de 17 anos.

“Sexta-feira… para mim é difícil até dizer isso, será meu último jogo com a seleção do meu país”, disse com a voz rouca.

Suárez se despede do Uruguai como um dos maiores craques históricos de sua seleção e uma das maiores referências em sua posição tanto no futebol sul-americano quanto no mundial.

A CONMEBOL reconhecerá Suárez por sua excepcional carreira e contribuição inigualável para o futebol sul-americano. Assim como Ángel Di María e Claudio Bravo, receberá uma réplica do troféu da CONMEBOL Copa América™ como uma homenagem à sua trajetória e conquistas com sua seleção.

CONMEBOL.com / AFP / OPTA