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Presidente da CONMEBOL ratifica decisão de recuperar o dinheiro roubado do futebol sul-americano

  • Alejandro Domínguez garantiu que a CONMEBOL continuará com a luta “pela justiça” e não hesitará em “enfrentar os poderosos que ainda têm o dinheiro do futebol”.
  • Acrescentou que a recuperação do dinheiro das mãos da corrupção é tangível com iniciativas como a Semana do Futebol, que busca promover uma visão inclusiva e pluralista do esporte.
  • A CONMEBOL recentemente apresentou um pedido urgente ao Ministério Público para reativar um processo criminal por suposta lavagem de dinheiro envolvendo o ex-presidente Nicolás Leoz e o Banco Atlas SA.

“É o dinheiro que deveria estar no campo de futebol, no desenvolvimento do esporte, não nos bolsos dos dirigentes, dos poderosos”, disse Alejandro Domínguez, na inauguração da Semana do Futebol, uma iniciativa conjunta da CONMEBOL e das Olimpíadas Especiais, baseada em uma visão inclusiva do futebol. O dirigente também garantiu que a Confederação irá duplicar seus esforços para recuperar os fundos que foram apropriados por autoridades com a cumplicidade de instituições financeiras. O Presidente da República, Santiago Peña, participou do evento acompanhado de membros de seu gabinete.

Até agora, a CONMEBOL conseguiu recuperar cerca de US$ 150 milhões por meio de ações levadas a cabo nos EUA, Suíça e Paraguai. O ponto de partida foi a realização, em 2017, de uma auditoria forense, cujos resultados foram enviados aos ministérios públicos dos EUA e do Paraguai.

A CONMEBOL impulsiona denúncia sobre a suposta lavagem de dinheiro no Paraguai desde 2017. Desde aquele ano, o país trocou de presidente três vezes (Horacio Cartes, sob cujo governo foi apresentada a primeira denúncia; Mario Abdo Benítez e Santiago Peña) e dois procuradores-gerais (Sandra Quiñónez e Emiliano Rolón Fernández). Porém, a investigação encontra-se paralisada, sem avanços significativos há pelo menos três anos, quando foram tomadas as últimas medidas pelo Ministério Público com a invasão do Banco Atlas SA e da Superintendência de Bancos do BCP.

Em 2016, o ex-presidente da CONMEBOL, Nicolás Leoz, negociou a constituição de dois fideicomissos no valor de mais de USD 6.000.000 com o Banco Atlas SA, quando já pairava sobre ele um mandado de prisão internacional e um pedido de extradição. No entanto, apesar de todas as evidências, a investigação criminal do Ministério Público está paralisada há três anos, o que levou a Confederação a entrar com um pedido de liminar e uma reunião pessoal entre Domínguez e o Procurador-geral do Estado, Emiliano Rolón Fernández, para tratar do assunto.

Durante sua intervenção na abertura do evento esportivo inclusivo, Dominguez agregou que o dinheiro recuperado é utilizado para a expansão dos valores positivos do esporte e enfatizou que “não vamos parar até que a justiça seja feita, para confrontar os poderosos que estão ainda em posse do dinheiro do futebol”.

CONMEBOL.com

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