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Miguel Ángel Russo: “É bom que na CONMEBOL se volte a falar de futebol”

O DT argentino Miguel Ángel Russo, integrante do Grupo de Estudo Técnico da CONMEBOL para a Copa América Centenário, espera ver um certame com muito brilho, com explosão de talento e mistura de estilos que enriqueçam o futebol latino-americano.

O DT argentino Miguel Ángel Russo, integrante do Grupo de Estudo Técnico da CONMEBOL para a Copa América Centenário, espera ver um certame com muito brilho, com explosão de talento e mistura de estilos que enriqueçam o futebol latino-americano.

O ganhador da Copa Libertadores da América de 2007, dirigindo o Boca Juniors, recebeu as boas-vindas por parte do presidente da CONMEBOL, Alejandro Domínguez W-S, quem lhe entregou a réplica do troféu continental conquistado com o time xeneize. Após o encontro onde o futebol foi o eixo central da conversa, Russo dialogou com a conmebol.com, deixando sua visão particular do que espera ver na Copa América Centenário. 

 

conmebol.com.: Como encara a disputa por essa Copa América Centenário?

Miguel A. Russo: Primeiro, é um acontecimento histórico para o futebol da América do Sul. São 100 anos, é uma data histórica e tem muita importância e nesta edição que se acrescentam equipes da CONCACAF, é importante, importantíssimo porque nós vivemos respirando futebol, e isso é o bom e o lindo e é um acontecimento muito importante.

 

c.c.: Você é um dos componentes deste grupo de estudo de vários exitosos treinadores que vão analisando tecnicamente, jogo a jogo e que depois deixará um relatório para o final do torneio. Que podemos ver  na Copa América, tecnicamente, com o que podemos deparar?

M.R.: Acho que a Copa América vai sendo formada pelos treinadores, pelos jogadores, vou muito mais além, acho que é muito bom que a CONMEBOL inicie este tipo de coisas, estudos técnicos vão nos fazer crescer, vamos ter diálogos com os treinadores, vamos ter um espaço importante que o futebol da América do Sul necessita, que depois fique refletido, cristalizado. Tudo isso é crescimento, falei a respeito com o presidente Alejandro Domínguez que a iniciativa para mim é ótima, acomodando-nos a algo tão importante que é falar de futebol e explicá-lo e o desenvolvimento, para que todo o mundo entenda e possa ver e que fique refletido. Cem anos de Copa América, é algo muito importante para a CONMEBOL, é um orgulho para mim pertencer a este grupo de estudo técnico, eu agradeci ao presidente e me enche de orgulho porque é um reconhecimento onde um pode contribuir com um grãozinho de areia para que tudo isto melhore em todos os níveis.

 

c.c.: Essa união do futebol sul-americano com a CONCACAF em quê pode resultar? Porque são praticamente dois estilos distintos.

M.R.: Distintos, até a idiossincrasia dos países é distinta, mas que estará unida através e pelo futebol. Veremos de que forma nos irá surpreender o México e os Estados Unidos, e aqui também como vai a Argentina, como vai o Uruguai, como vai o Brasil, justo há o torneio olímpico, organizado pelo Brasil, por aí escolhe outra forma, Uruguai também, tem treinadores argentinos importantes. E marco um contraponto porque a Argentina faz muito tempo que não ganha nada também, forma parte de uma série de situações que nesta Copa América é importante que vejam-se refletidas. Eu acho que o mais importante será o desenvolvimento, as conversas que tivermos, e daí, de tudo isso tem que seguir porque temos que melhorar em tudo o que pudermos, por tudo que significa o futebol sul-americano.

 

c.c.: Que finalmente ganhe o futebol?

M.R.: Creio que permanentemente a ideia é fazer um bom futebol, toda a América Latina tem grandes jogadores, no mundo, estrelas. Na Europa há jogadores jovens com um crescimento notável. Sempre esperamos algumas revelações, algo distinto, que pode ser o futebol colombiano, o futebol paraguaio, argentino ou uruguaio, sempre aparecem com esse tipo de situações que são normais, nesta parte do mundo onde graças a Deus têm uma bola como forma de vida e de conviver.

 

c.c.: E que acima de tudo que a partir de junho e daqui em diante- como disse o presidente- comecemos a falar outra vez de futebol.

M.R.: Sim, falamos muito, creio que América do Sul precisa falar de futebol, a CONMEBOL precisa saber que falamos de futebol, e para um que é gente de futebol e que nasceu e abraçou uma bola de futebol desde pequeno, é o mais importante, e o vejo de boa maneira. Para mim, a nível pessoal, é um orgulho que ocorra este tipo de coisas de gente que tenha a iniciativa e eu disse ao presidente. Acredito que vai ter um desenvolvimento importante dentro das coisas da CONMEBOL, que outra vez se fale de futebol na CONMEBOL que é o mais importante.

 

conmebol.com

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