Ficou fora da Copa do Mundo de 2014 do Brasil e perdeu um dos pênaltis que custaram o título contra o Chile na última Copa América. Mas o futebol dá revanche e Ever Banega parece ter chegado à hora com a Argentina.
Ficou fora da Copa do Mundo de 2014 do Brasil e perdeu um dos pênaltis que custaram o título contra o Chile na última Copa América. Mas o futebol dá revanche e Ever Banega parece ter chegado à hora com a Argentina.
O volante de 27 anos vive um verdadeiro grande momento, já que foi transferido do Sevilla da Espanha para o poderoso Inter de Milão e acaba de ser pai pela segunda vez na última quarta-feira.
A cereja no bolo poderia ser a Copa América Centenário 2016 nos Estados Unidos, que começou com tudo para Banega, titular em dois jogos da Argentina e marcou um gol e uma assistência contra o Chile (2-1) na estreia.
Chuteiras compartilhadas
Assim como o astro Lionel Messi e Angel Di María, Banega é oriundo de Rosário, a cidade portuária situada a 300 km ao norte de Buenos Aires, e que cresceu numa família muito humilde.
"Com meus irmãos mais velhos, Luciano e César, jogávamos em categorias distintas e calçávamos parecido. Então, quando terminava um jogo, tirávamos as chuteiras e dávamos para quem ia jogar", recordou recentemente.
No clube Nuevo Horizonte enfrentou Grandoli de Messi e logo, assim como 'La Pulga', entrou nos juvenis do Newell's, um dos dois grandes times de Rosário, antes de passar ao Boca Juniors.
Debutou em fevereiro de 2007, pouco depois de ter jogado no Sul-Americano sub-20 com a Argentina, e rapidamente ganhou a titularidade.
Se um ano foi decisivo em sua carreira, sem dúvida foi esse: Campeão mundial sub-20 com a Argentina no Canadá, conquistou ademais com o Boca a Copa Libertadores e foi transferido ao Valência da Espanha por 26 milhões de dólares.
Estreia com a Argentina
Debutou com a seleção adulta em fevereiro de 2008 num amistoso contra Guatemala e em agosto desse ano foi campeão olímpico com vários de seus atuais companheiros como Messi, Ángel di María, Sergio Agüero e Javier Mascherano, entre outros.
Com pouca continuidade no Valência, em janeiro de 2014, regressou a Argentina para militar no Newell's e assim ter maiores chances de ir ao Mundial do Brasil.
Porém, e ante a surpresa da torcida e do jornalismo especializado, o técnico Alejandro Sabella o deixou fora da lista de 23 jogadores.
Seu excelente nível e com a chegada de Gerardo Martino à direção técnica da Argentina reabriram as portas do craque à seleção e foi convocado para a Copa América Chile-2015.
AFP