• O River Plate se tornou bicampeão do futebol argentino ao vencer o Clausura de 1997 com Enzo Francescoli como jogador destacado.
  
  
• Na partida que definiu o campeonato contra o Vélez Sarsfield, o ‘Príncipe’ teve um desempenho excepcional.

Em 9 de agosto de 1997, o River Plate enfrentou o Vélez Sarsfield em Liniers na penúltima partida do Torneio Clausura, precisando vencer para se tornar campeão. O “Millonario”, treinado por Ramón Díaz, venceu por 2-0, com dois gols de Enzo Francescoli, que teve uma atuação brilhante na partida e em todo o campeonato.

A temporada do uruguaio foi magnífica, ele foi o artilheiro do River com 12 gols e foi acompanhado na frente por Marcelo Gallardo e o chileno Marcelo Salas, formando um tridente letal, razão pela qual a equipe da faixa vermelha marcou gols em todas as partidas do campeonato, exceto na última rodada contra o Independiente, uma partida que eles estavam jogando com o título debaixo dos braços.

Na partida pelo campeonato, o River entrou em campo com Germán Burgos; Hernán Díaz, Celso Ayala, Eduardo Berizzo e Juan Pablo Sorín; Roberto Monserrat, Leonardo Astrada e Sergio Beri; Marcelo Gallardo, Marcelo Salas e Enzo Francescoli; dirigidos por Ramón Díaz.

Francescoli foi o herói da noite em Liniers para a consagração do River. Como capitão e maior estrela, ele levou a equipe à vitória com dois gols, apesar de ter perdido uma chance na cobrança de pênalti.

O primeiro chute a gol do River foi um cabeçaço de Francescoli no canto da pequena área, após um cruzamento de Marcelo Gallardo, que entrou no gol sem qualquer reação do goleiro. O “Príncipe” ofereceu o gol à arquibancada ocupada pelos torcedores “millonarios”, de joelhos e com os braços estendidos.

Ele teve a chance de marcar o segundo gol quando o árbitro apitou um pênalti a favor do River, mas o chute de Enzo foi bloqueado pelo goleiro.

No segundo tempo, Marcelo Gallardo conduziu a bola em um contra-ataque e, do flanco esquerdo, na linha do meio de campo, filtrou um passe para Francescoli, que primeiro deu um toque de costas para deslocar o zagueiro do Vélez e, depois, com dois toques, dominou a bola para aproximá-la um pouco mais do meio, ficar de frente para o gol e marcar um verdadeiro golaço.

A vitória por 2-0 provocou a comemoração de quem vestia a camisa 9 e dos torcedores do River, que, além desse título, naquele ano também comemoraram o Apertura e a Supercopa Sul-Americana, os últimos títulos de Francescoli com o clube.

CONMEBOL.com