Zero gols encaixados em cinco partidas, o goleiro da seleção brasileira Alisson continua sem pegar uma só bola do fundo de seu arco. Insuperável como ninguém, é o único arqueiro da CONMEBOL Copa América – Brasil 2019 que não recebeu gols até agora no certame.
Nem Bolívia, Venezuela, Peru, Paraguai nem tampouco a Argentina foram capazes de surpreender Alisson Becker, de 26 anos, um dos melhores guarda-redes da CONMEBOL Copa América Brasil 2019.
Os números avalam a tarefa do goleiro do Liverpool inglês, último campeão da Champions League, e que agora aspira erguer com sua seleção sua primeira Copa América.
Um paredão!
Alisson acumula nove jogos seguidos sem receber gols em todas as competições de clubes ou seleções.(846 minutos). pic.twitter.com/pnOQscwYmK
— Copa América (@CopaAmerica) 3 de julio de 2019
Mas nem tudo foi cor de rosas para Alisson. Passou por grandes desafios na trajetória de sua carreira futebolística, em que teve que conquistar a titularidade ante grandes rivais, em que inclusive chegou a competir com Dida, campeão mundial com o Brasil.
O lendário goleiro brasileiro perdeu a queda de braço pela titularidade no Inter de Porto Alegre contra Alisson, e terminou se aposentando em 2016. Trás grandes atuações, Becker migrou ao AS Roma.
O Liverpool o contratou e rapidamente assentou-se em seu posto, ganhando inclusive a luva de ouro, como melhor arqueiro da Premier League. Em 2019 conquistou a Champions com os vermelhos ingleses e está a um passo de conquistar a nona Copa América para o Brasil.
-O 13 da sorte-
O guarda-redes utiliza o dorsal 13 no Liverpool, pelo qual foi perguntado com respeito à sorte. “A sorte acompanha os que trabalham, o número 13 marcará minha história, é o número com o qual ganhei a ‘Champions’, mas o importante é se concentrar em terreno de jogo e no trabalho dentro do campo”, confessou.
Para Tite, técnico do Brasil, é indispensável contar com a segurança debaixo das três traves, e com Alisson ele tem. Somado à solidez de seus defensores centrais e o equilíbrio da marcação na zona medular, o goleiro conta com a ordem na retaguarda.
“Sempre conto com uma ajuda coletiva nas minhas equipes, e com o Brasil não é diferente”, alega o goleiro brasileiro.
A história tem marcado a favor da Canarinha na semifinal contra a Argentina (2-0), com gols de Gabriel Jesus e Roberto Firmino, e com uma atuação destacada de Alisson, que parou um tiro quase impossível para Messi e nem sequer deu rebote.
Brasil enfrentará, domingo no Maracanã, o vencedor do duelo entre Chile e Peru desta quarta em Porto Alegre, enquanto a Argentina jogará um dia antes pelo terceiro lugar em São Paulo.
CONMEBOL.com
