É provável que Alessandro Rosa Vieira precise de apresentação, sobre tudo para aqueles menos familiarizados com o futsal. Isso até saber que estamos falando de Falcão. Então a apresentação fica de sobra.
É provável que Alessandro Rosa Vieira precise de apresentação, sobre tudo para aqueles menos familiarizados com o futsal. Isso até saber que estamos falando de Falcão. Então a apresentação fica de sobra.
O ala brasileiro de 39 anos, que está a ponto de disputar uma inédita quinta Copa Mundial de Futsal da FIFA, é para alguns o melhor jogador na história da especialidade. Pergaminhos para isso lhe sobram: dois títulos do mundo, duas Bolas de Ouro, uma Bota de Ouro.
E o que gera menos debate é o papel que cumpriu nos últimos anos na popularização do esporte. Tudo a partir de sua magia e da repercusão que seus gols e jogadas alcançam na atualidade com as redes sociais.
"Isso é uma coisa que nunca imaginei", reconhece o eterno número 12 à FIFA.com. "Eu queria chegar na seleção, queria fazer muitas coisas pelo meu esporte, porém isto tomou uma proporção muito grande, absurda. Porque em muitos lugares do mundo não sabem as vezes, ou não entendem, o que é futebol de salão, porém sabem quem é Falcão. Esse é o melhor troféu que poderia ter, ser embaixador de um esporte tão popular".
Sem ir muito longe, nas últimas horas foi viral um vídeo onde Falcão, depois de vencer Islas Salomón com Brasil em um jogo de preparação para o Mundial, foi interrompido durante uma entrevista pelos próprios jogadores rivais para tirar fotos e fazer brincadeiras.
Seu selo, em contexto
Falcão assegura que o diferencial de sua carreira foi manter-se fiel a sua maneira de jogar. "Sempre fez como agora. Na rua, em casa, na escola, com os amigos… E quando virei profissional, não mudei. Não escolho jogo nem adversário, quando a situação amerita uma bicicleta ou um chapéu, eu faço e pronto. Para mim, a final de um Mundial ou uma exibição são a mesma coisa".
Apesar disso, Falcão entende que a tática e a preparação física reduziram as distâncias entre as potencias e o resto. De fato, reconhece um avance geral que, segundo sua opinião, verá em Colômbia 2016.
"Antes você ganhava por 10 ou mais gols e agora você deve suar para vencer por dois ou três, e algum susto você terá. Neste Mundial nenhum rival será fácil".
Antes da despedida
Pessoalmente, Colômbia 2016 marcará um encerramento para Falcão, já que será sua despedida da seleção brasileira. "Em 2008 eu falava de que era meu último Mundial; em 2012, eu tinha certeza que era o último; e agora estamos aqui em 2016, acho que em boa forma, porque neste ano estou muito enfocado em poder aproveitar".
Sobre tudo depois de Tailândia 2012, onde as coisas não resultaram nada fáceis. "Tive muitos problemas físicos: uma parálisis facial, a panturrilha… Joguei só 29 minutos em total, e contribui com a minha partecom aqueles gols contra Argentina e España, más não aproveitei".
Agora encara seu último Mundial com vários objetivos por diante. Além de virar o primeiro em jogar por cinco edições, pode se transformar no jogador com mais jogos, o máximo artilheiro histórico e o primeiro em conseguir três títulos. Tudo com a cinta de capitão. "Quero jogar bem, quero ser campeão, quero ser artilheiro, quero ser melhor jogador… Isso é o que me motiva todo o tempo".
FIFA.com: http://goo.gl/efytn5
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