Por estas horas, o meio-de-campo paraguaio Roberto Miguel Acuña continua jogando de forma profissional no Rubio Ñu, ainda mais agora que acabou de fazer 44 anos em 25 de março.
Roberto "Toro" Acuña, longe de pensar em aposentadoria, demonstra que atravessa um grande momento.
Com a sabedoria que vem com os anos, substituindo a velocidade e mobilidade pela inteligência, domínio de bola e colocação em campo, o "Toro", hoje no Rubio Ñu, da divisão de honra do futebol paraguaio, orienta os colegas "que poderiam ser meus filhos", como ele mesmo diz.
Roberto, que foi mundialista com a seleção paraguaia em três mundiais: França '98, Coreia / Japão '02 e Alemanha '06 também teve o prazer de jogar um mundial de futebol de praia em 2015, em Portugal.
O seu nome está inscrito entre os jogadores mais velhos que jogaram futebol profissionalmente.
Jogadores longevos no futebol mundial
Por esta altura, o meio-campista paraguaio Roberto Miguel Acuña continua jogando profissionalmente no Rubio Ñu, apesar de ter feito no última 25 de março nada menos que 44 anos. Sua estreia remonta a 1988 e em sua carreira vestiu importantes casacas como a do Boca Juniors, Independiente, Zaragoza, Deportivo La Coruña e Olímpia entre outros. Também participou de três Copas do Mundo (1998 – 2002 – 2006), atuando em 11 jogos, deixando apenas uma de Denis Caniza e Roque Santa Cruz, que foram os que mais disputaram pelo Paraguai na história.
Isso nos leva a lembrar outros jogadores que desafiaram o tempo, prolongaram suas carreiras para além do habitual.
Um dos ícones nesse sentido, foi sem dúvida, o inglês Stanley Matthews, que se aposentou aos 50 anos de idade. Sua carreira profissional durou de 1932 a 1965, deixando a atividade no mesmo time de sua estreia: o Stoke City. Um detalhe inevitável é que nunca foi expulso ou admoestado em seus mais de 700 cotejos oficiais. Além disso, ele é o único jogador a quem foi concedido o título de Sir, quando ainda estava ativo.
Assemelhando-se por datas de Roberto Acuña, o peruano Germán Carty, que estreou na primeira divisão em 1988 e continuou até o ano passado (47 anos), seguiu destacando no Atlético Minero de seu país. Na Seleção nacional jogou 25 partidas e sua conquista mais importante foi a de ter-se sagrado campeão da Copa Sul-Americana 2013 com o time do Cienciano, edição em que foi o artilheiro.
Outro caso em questão é o camaronês Roger Milla, que deixou o futebol profissional há 44 anos. Atrás havia deixado uma grande carreira, desenvolvida principalmente na França, mas que atingiu seu ponto mais alto na Copa do Mundo Itália-1990. Lá, com 38 anos, foi uma das figuras da competição, marcando quatro gols e sendo ainda decisivo na chegada de seu país para as quartas de final, onde foi eliminado pela Inglaterra na prorrogação.
Dois arqueiros do nosso continente merecem menção. Em primeiro lugar, o argentino Hugo Gatti, que desenvolveu sua carreira entre 1962 e 1988. Deixou o futebol aos 44 anos, após a ter ocupado o arco de duas grandes equipes de seu país: Boca Juniors e River Plate. Também nessa idade, o colombiano Faryd Mondragon, homem que tem recordes incríveis, como ser o futebolista de mais idade em disputar uma Copa do Mundo, maior período entre dois Mundiais (16 anos entre 1998 e 2014) e é o único na história em ter jogado seis eliminatórias: 1994, 1998, 2002, 2006, 2010 e 2014.
R.S./conmebol.com
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