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A FIFA alerta sobre objetos proibidos e torcedores problemáticos para o Mundial-2014

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Sinalizadores, garrafas, armas, drogas, álcool e inclusive tambores: a lista de artigos que um torcedor não pode levar ao estádio durante a Copa do Mundo-2014 é longa e a FIFA fará uma rigorosa inspeção para garantir que nada ameace a segurança do evento.

 

Medidas de segurança para a Copa do Mundo serão testadas na Copa das Confederações, que se realizará de 15 a 30 de junho de 2013 em seis cidades e reúne oito equipes do mundo.

Cerca de 2.000 policiais e 3.000 seguranças privados serão implantados nas cidades-sede para os jogos de ambas as copas, com o apoio de até 5.000 militares. Câmeras sofisticadas, scanners, detectores de metais também foram adquiridos para aperfeiçoar a segurança.

O plano é amplo e varia desde a guarda de fronteira e prevenção de ataques terroristas e cibernéticos – responsabilidade das forças armadas – até a escolta de delegações e proteção aos estágios.

Os responsáveis de segurança da FIFA e do Comitê Organizador Local (LOC) do Mundial se reuniram na sexta-feira no Rio de Janeiro para avaliar o progresso nesta área e planejar  ensaios nos estádios nas próximas semanas.

“Nossa missão é organizar os eventos mais memoráveis ​​no ambiente mais seguro”, disse Serge Dumortier, especialista de segurança da FIFA, durante um encontro com jornalistas.

Nas últimas semanas, um sinalizador jogado desde a torcida do Corinthians matou um jovem boliviano e os ‘barra brava’ do Palmeiras agrediram os jogadores do clube depois de perder na Libertadores, são fatos que despertaram a preocupação no Brasil faltando 100 dias para a Copa das Confederações .

Mas a Fifa diz garante que suas rigorosas normas de segurança darão aos estádios a garantia contra qualquer ameaça de tumulto nas arquibancadas.

“Há uma regulamentação clara, sabemos o que queremos, sabemos o que não queremos nos estádios”, disse Dumortier.

Inspeção estrita

O Regulamento da FIFA de Segurança nos Estádios, de 69 pontos, designa como proibidos “qualquer objeto que possa ser usado como arma, causar danos ou lesões ou serem usados ​​como projetis; objetos que aumentem o risco de incêndio ou sejam perigosos para a saúde, não limitados apenas  aos artigos de pirotecnia. “

Considera-se também qualquer “objeto que possa distrair os jogadores ou árbitros, incluindo ponteiros laser e objetos que produzam ruído excessivo.”

Só as autoridades poderão levar armas de fogo e, nos pontos de acesso, estará proibida a entrada de bebidas alcoólicas e drogas, bem como as pessoas que estão sob o efeito destas substâncias.

“Haverá rigoroso controle na entrada do estádio, vamos verificar cada pessoa que entrar ao estádio para garantir que ninguém entre com objetos proibidos”, advertiu Dumortier.

Um funcionário da FIFA estará em cada estádio para garantir o cumprimento dos regulamentos.

Uma lista detalhada de itens proibidos será publicada no final de abril, na qual também incluirá bandeiras com mastro, e instrumentos como tambores.

“Cerca de 2.500 a 3.000 homens (da polícia) estarão trabalhando no local do jogo e arredores. Eles atuarão integrados com a FIFA e a segurança privada”, disse Valdinho Caetano, da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos do ministério da Justiça.

Em treinamentos de funcionários, equipamentos e tecnologia, foram investidos 450 milhões de reais (230 milhões de dólares) e para este ano estão previstos investimentos de 350 milhões de reais (180 milhões de dólares), disse Caetano.

Nas próximas semanas, os organizadores realizarão testes nos sistemas de segurança em cada um dos estádios da Copa das Confederações.

De olho na problemática

A entrada das chamadas torcidas ‘barra bravas’ não estará proibida nas copas no Brasil, em parte porque os organizadores entendem que a paixão por um clube não é a mesma que para a seleção nacional.

Ainda assim, foi criado um centro de cooperação internacional com polícias de países que têm tradição de ‘hooligans’ como a Alemanha, os EUA, Inglaterra e Israel, segundo Caetano.

“Identificaremos os torcedores problemáticos que compraram passagem ou bilhetes para os jogos no Brasil, e serão constantemente observados. Não acreditamos que venham para fazer desordem, mas teremos ações eficazes para controlá-los” caso haja desordem, concluiu.

 

Por Javier Tovar

 

AFP / conmebol.com

 

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